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Fartura, sexta-feira, 22 de novembro de 2024 (14) 3308-9300
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A população pode contribuir com a prevenção, eliminando criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Este ano já foram registrados quatro casos positivos autóctones e um positivo importado; três
A Coordenadoria de Saúde de Fartura divulgou que oito casos de dengue foram notificados no município no ano de 2021, até a última segunda-feira, 12 de julho. Deste total, são quatro casos positivos autóctones, um positivo importado e três descartados.
A equipe informa que neste mês de julho a ADL (Atividade de Densidade Larvária) está sendo atualizada no município. Trata-se de uma vistoria dos imóveis na cidade de forma amostral, realizada por meio de sorteio pelo sistema, onde o próprio programa escolhe as casas a serem vistoriadas.
O objetivo é quantificar a infestação de mosquitos transmissores de doenças em todas as áreas da cidade, além de mensurar a quantidade de recipientes existentes, quais os principais tipos de criadouros, quantos estavam com água parada, quantos tinham larvas e, destes, quantos estavam com larvas do Aedes aegypti, vetor de transmissão das arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. As arboviroses são doenças epidêmicas transmitidas pela fêmea adulta do mosquito Aedes aegypti. O crescente aumento no número de casos dessas arboviroses está diretamente associado à ampla disseminação das populações do mosquito.
Devido à pandemia da Covid-19, a busca pelas larvas ocorreu apenas nas áreas externas dos imóveis, por motivos de segurança dos servidores e dos munícipes, conforme orientações do Ministério da Saúde. Portanto, os índices encontrados provavelmente seriam maiores se a vistoria fosse completa dentro das casas e estabelecimentos.
Orientação
A prefeitura de Fartura orienta os munícipes a vistoriar os imóveis pelo menos uma vez por semana para remover os criadouros, retirando água parada dos recipientes, colocando-os em local coberto para que não retenham água da chuva.
Nos casos de recipientes que não podem ser removidos, como ralos e vasos sanitários, é recomendado colocar detergente ou água sanitária para que a larva do mosquito não consiga sobreviver naquele local.
Caso o munícipe queira armazenar água da chuva, ele deverá manter o recipiente coberto, bem vedado, ou com uma tela milimétrica, sem que haja aberturas para que a fêmea do vetor não tenha acesso e evitando, assim, que ela coloque seus ovos ali.
A equipe de Combate e Controle de Vetores e Endemias é composta pela enfermeira Marilisa Garcia, supervisor Evandro Garcia e os visitadores Maicon Mendes e Paula Regiane.
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Portal atualizado em: 21/11/2024 16:33:11