A Coordenadoria de Saúde de Fartura alerta a população sobre a Febre Amarela. No dia 23 de janeiro, foi notificado o 1º caso da doença no Estado de São Paulo. Trata-se de uma infecção febril aguda, imunoprevinível, ou seja, pode ser prevenida com vacina, de evolução abrupta e gravidade variável.

É uma doença sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre dezembro e maio. Muitas pessoas não apresentam sintomas, porém os mais comuns são febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem depois de 3 ou 4 dias.

Transmissão

A febre amarela é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos - a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre - em áreas florestais -, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito palha (Haemagogus). Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti - o mesmo da dengue -. 

A infecção acontece quando uma pessoa que nunca contraiu a febre amarela e não tenha tomado a vacina, circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.

A vacinação é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela e a forma mais eficaz.

Controle do mosquito

O risco de transmissão da febre amarela em áreas urbanas pode ser reduzido por meio da eliminação de potenciais locais de reprodução de mosquito, entre outros lugares com água parada. A Saúde reforça a importância da vacinação em toda a população, com prioridade aos moradores da zona rural.

Os elegíveis para a vacinação contra a febre amarela são pessoas a partir de 09 meses de idade. Procure as Unidades de Saúde das 7h às 17h com a caderneta de vacinação para conferência se a imunização está em dia.