A Coordenadoria de Saúde informou que de 22 a 26 de agosto, está sendo realizada a Semana de enfrentamento ao Escorpionismo. A Campanha foi lançada pelo Governo de São Paulo e o município de Fartura aderiu à conscientização.
O objetivo, segundo a equipe da Vigilância Epidemiológica, é a intensificação das ações e atividades de prevenção do acidente, com atendimento oportuno (principalmente de crianças). A Pasta lembra que os escorpiões predominam nas áreas tropicais e subtropicais, com maior incidência nos períodos chuvosos e de altas temperaturas.
No Brasil, as quatro principais espécies para a Saúde Pública são: escorpião-amarelo (Tityus serrulatus); escorpião-marrom (T. bahiensis); escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) e escorpião-preto-da-amazônia (T. obscurus). Dentre elas, há uma atenção especial para o escorpião-amarelo, uma vez que é a espécie que mais causa acidentes no país devido à sua facilidade em se reproduzir e colonizar novos ambientes, se tornando cada vez mais um problema urbano. Essa espécie é comum em todas as regiões do Brasil, exceto a Norte.
Para evitar os acidentes, a recomendação é principalmente livrar-se dos restos de comida que podem atrair baratas - alimento natural do escorpião - e não criar locais em que os escorpiões possa se esconder, como restos de materiais de construção, já que, diferentemente de outros animais e insetos, a dedetização não é recomendada para impedir sua presença.
A enfermeira Marilisa Garcia destaca que se houver suspeita da picada de escorpião, o ideal é apenas lavar com água e, se dirigir imediatamente, ao Pronto Socorro Municipal. Fartura é ponto estratégico para a aplicação do soro antiescorpiônico. Lá, o médico analisará o ferimento e indicará o melhor tratamento.
Na manhã desta terça-feira, 23 de agosto, a equipe da Vigilância Epidemiológica, palestrou sobre o escorpionismo para um grupo de pacientes, que aguardava atendimento no Centro de Saúde “Dr. Alécio Ravanelli”, citando todas as formas de prevenção ao escorpião. Lembrando que o grupo de maior risco é o de crianças de até 10 anos de idade. A picada pode levar a óbito se tratada imediatamente.
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